20 de Novembro de 2022

‘A Magia das Grandes Competições’ brilhou no TFS Stage

‘A Magia das Grandes Competições’. Foi este o ponto de partida para o terceiro dia do Thinking Football Summit 2022, num painel onde se respirou Futebol, composto por Fernando Meira, Embaixador da Liga Portugal, Marcos Senna, Embaixador da LaLiga, Gonçalo Uva, Senior Business Developer da APEX Capital, e Luís Freitas Lobo, comentador desportivo.

No TFS Stage, Pedro Filipe Maia, Editor-chefe da Eleven Sports foi o moderador desta conferência matinal, na qual Fernando Meira, internacional português com vasta experiência em ligas europeias, começou por fazer uma retrospetiva da sua carreira como jogador profissional.

“O meu primeiro sonho era jogar no Estádio D. Afonso Henriques, porque Guimarães é a minha cidade. Mas o Mundial é o expoente máximo de qualquer jogador. Pela exposição que temos e a envolvência dos adeptos no nosso dia-a-dia dá-nos motivação extra. Essa é, de facto, a altura em que um futebolista se sente mais privilegiado”, disse.

Campeão europeu de seleções e mundial de clubes, para além de uma das figuras do passado recente do Villarreal, Marcos Senna, atual Embaixador da LaLiga, foi igualmente uma das atrações da manhã e não teve dúvidas em afirmar que o Campeonato do Mundo é a competição com mais magia no universo futebolístico:

“O Mundial é a melhor competição do mundo, com muitas histórias bonitas. É aditivo, uma vez que se joga, quer se sempre estar lá. Sinto-me um privilegiado, porque é muito difícil jogar este tipo de provas. Sou um dos poucos futebolistas que jogou as principais provas do mundo e posso dizer que foi algo inesperado, mas sempre com o objetivo de chegar ao mais alto patamar.”

Mas como as maiores provas não se cingem apenas ao Futebol, Gonçalo Uva, ex-jogador de râguebi e atualmente Senior Business Developer da APEX Capital, deixou também o seu testemunho, valorizando, sobretudo, os adeptos da modalidade e uma coincidência feliz na recente qualificação da Seleção Nacional para o Mundial.

“Para além de uma organização competente, uma grande competição sem público não faz sentido, porque jogar num estádio cheio é totalmente diferente e a adrenalina é inexplicável. Felizmente, 16 anos depois, Portugal vai voltar a estar nos grandes palcos do râguebi, depois de empatar a 16, frente aos Estados Unidos, no último lance da partida”, explicou.

Por fim, o comentador desportivo Luís Freitas Lobo, profundo conhecedor da realidade futebolística, partilhou alguns ‘highlights’ das suas memórias. “Pertenço a uma geração mais antiga, na qual Portugal esteve muito tempo sem ir a grandes competições e agora vamos a todas. O Europeu de 2000 foi aquele em que mais me emocionei, o Mundial 2006 aquele que vivi mais intensamente e o França-Portugal de 1984 aquele que mais me tocou, já que tinha apenas 13 anos e ainda descobria o Futebol”, referiu.

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